Gl 5:1.

Introdução.

1.       Gálatas tem sido chamada de “A Carta Magna da Liberdade Cristã”; Magna Carta refere-se a...
a.      Um documento de 1215 que limitou o poder dos monarcas da Inglaterra, especialmente o do rei João, que o assinou, impedindo assim o exercício do poder absoluto[6].
b.      Constituição de um país[7]Lei fundamental e suprema que regula a organização de um Estado e rege a vida de uma nação, estabelecendo-lhe a forma de governo, as relações entre os poderes públicos, a distribuição de competências, os direitos e deveres dos cidadãos etc.; a lei máxima, à qual todas as outras leis devem ajustar-se[8].
2.             A razão para isso é por causa do ensino de Paulo sobre a liberdade...
a.       No Concílio de Jerusalém - Gl 2:4-5.
b.      Ao argumentar que somos justificados pela fé em Cristo e não pelas obras da Lei - Gl 4:3-5,9,24-25.
c.       Com seu clímax no texto de nosso estudo hoje - Gl 5:1.
A liberdade que temos em Cristo é realmente preciosa, e é imperativo que permaneçamos firmes nela. Mas, o que exatamente implica essa liberdade?

I.                  A liberdade temos em Cristo.

A.   Liberdade da Lei de Moisés.

1.       Esta é a principal preocupação de Paulo nesta epístola - cf. Gl 2:16.
2.       Sobre a qual ele expôs nos quatro primeiros capítulos - por exemplo, Gl 3:23-25.
3.       A respeito da qual ele escreveu em outro lugar - cf. Rm 7:4-6.
      - Cristo nos libertou da obrigação de guardar a Lei de Moisés.

B.    Liberdade da escravidão do pecado.

1.       Ao escrever “justificado”, Paulo refere-se a “não culpado” do pecado - cf. Gl 2:16-17.
2.       Veja o que ele escreveu noutro lugar - Rm 8:1-2.
3.       Jesus falou também da libertação da escravidão do pecado - Jo 8:31-34.
      - Cristo livrou-nos da culpa e do poder do pecado.

C.    Liberdade das tradições dos homens.

1.             Paulo escreveu sobre isso no capítulo 4 - Gl 4:9-11.
2.             Também na sua carta aos Colossenses - Cl 2:20-23.
3.       Jesus também falou do perigo das tradições humanas - Mt 15:3-9.
      - Cristo nos libertou da necessidade de guardar as tradições humanas.

D.   Liberdade das obras da carne.

1.       Paulo terá muito mais a dizer sobre as obras da carne - Gl 5:13,17,19-21; 6:8.
2.       Como advertiu aos coríntios - 1Co 6:9-11.
3.       Sobre o que Jesus também advertiu - Mc 7:20-23.
      - Cristo oferece a libertação de obras da carne.
Essas são as coisas que experimentamos através da liberdade que temos em Cristo. Claro, isso pressupõe que estamos de fato...

II.               Permanecendo em nossa liberdade.

A.   Tratar a Lei corretamente.

1.       A Lei é boa, se usada corretamente - 1Tm 1:8; 2Tm 2:15.
2.       Ela foi escrita para nosso ensino e admoestação - Rm 15:4; 1Co 10:11.
3.       É útil para o ensino, repreensão, correção, instrução na justiça - 2Tm 3:14-17.
4.       Mas ela tem suas limitações:
a.      Não é um sistema de justificação - cf. Gl 5:4.
b.      Foi substituída por uma nova aliança - cf. Hb 8:6-13.
c.       Suas observâncias religiosas foram substituídas - cf. Hb 9:9-10; Jo 4:20-24.
      - A Lei deve ser devidamente tratada, se quisermos preservar a nossa liberdade em Cristo.

B.    Aplicar as bênçãos liberalmente.

1.       O sangue de Cristo nos liberta da culpa do pecado - Ef 1:4.
a.       A remissão dos pecados está prometida para aqueles que se arrependem e são batizados - At 2:38.
b.      O sangue de Cristo continua disponível para aqueles que se arrependem do pecado - 1Jo 1:7-10.
c.       O Crente precisa se arrepender e orar quando pecar - At 8:22.
2.       O Espírito de Deus pode nos libertar do poder do pecado - Rm 8:12-13.
a.       Deus pode nos fortalecer, pelo Seu Espírito no homem interior - Ef 3:16.
b.      Em Deus podemos fazer todas as coisas - Fp 2:12-13; 4:13.
      - Não devemos hesitar em clamar pelo sangue de Cristo e pelo Espírito de Deus para fazer uso de nossa liberdade em Cristo.

C.    Observar as tradições com cautela...

1.       Tradições podem ter um lugar num nível individual - cf. Rm 14:5-6.
a.       Quando são ensinadas como doutrina de Deus - Mc 7:7.
b.      Quando validam os preceitos de Deus - Mc 7:8-9.
2.       Mas elas devem ser tratadas com o máximo de cautela quando a nível eclesiástico.
a.       As coisas num nível congregacional estão ligadas a todos os membros.
b.      É por isso que os feriados religiosos são razões de grande preocupação - Gl 4:10-11.
      - Temos de ter cuidado para não deixar que as tradições humanas limitem nossa liberdade em Cristo.

D.   Seguir o Espírito diligentemente.

1.       Não devemos usar nossa liberdade como uma ocasião para a carne - Gl 5:13.
2.       Nossa melhor arma contra a carne é seguir o Espírito - Gl 5:16-18.
3.       Aqueles que são guiados pelo Espírito produzirão o fruto do Espírito - Gl 5:22-23.
4.       A nossa nova vida em Cristo torna possível andar no Espírito - Gl 5:25.
      - Devemos ser diligentes em colocar nossa mente nas coisas do Espírito se quisermos aproveitar a vida e paz - Rm 8:5-6.

Conclusão.

1.       A liberdade que desfrutamos em Cristo é...
a.       Liberdade da Lei de Moisés.
b.      Liberdade da escravidão do pecado.
c.       Liberdade das tradições dos homens.
d.      Liberdade das obras da carne.
2.       Mas não é licença para fazer o que quisermos; nós devemos...
a.       Tratar a Lei corretamente.
b.      Aplicar as bênçãos liberalmente.
c.       Observar as tradições com cautela.
d.      Seguir o Espírito diligentemente.
Com a ajuda da Epístola de Paulo aos Gálatas, teremos sucesso em “Permanecer firmes na liberdade de Cristo”. Você já começou a desfrutar da liberdade que Cristo oferece através da obediência ao Evangelho?

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